Pichações celebram 51 anos da Guerrilha do Araguaia no Brasil

O blog Servir ao Povo publicou dezenas de fotos registrando pichações em celebração ao 51º aniversário da Guerrilha do Araguaia.

Pichações celebram 51 anos da Guerrilha do Araguaia no Brasil

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O blog Servir ao Povo publicou dezenas de fotos registrando pichações em celebração ao 51º aniversário da Guerrilha do Araguaia. 

No dia 12 de abril de 1972, iniciavam-se os combatentes entre as hordas do regime militar fascista e os guerrilheiros das Forças Guerrilheiras do Araguaia (FORGA), dirigidas pelo Partido Comunista do Brasil (à época, com sigla PCdoB). A Guerrilha do Araguaia foi precedida por anos de preparação, nos quais o PCdoB deslocou mais de 69 militantes comunistas para se fundir com as massas camponesas e despertá-las para a luta por liberdade e verdadeira democracia rumo ao Socialismo e ao Comunismo.

A Guerrilha do Araguaia foi derrotada após três campanhas de cerco e aniquilamento, tendo resistido e vencido duas delas. Em seu balanço, o grande dirigente comunista brasileiro, Pedro Pomar, afirmou que os erros que permitiram a derrota da experiência revolucionária foram não ter se guiado pelos seguintes princípios: “1) a guerra popular é uma guerra de massas; 2) a guerrilha é uma forma de luta de massas; 3) para iniciá-la, ‘mesmo que a situação esteja madura, impõe-se que os combatentes tenham forjado sólidos vínculos com as massas’; 4) a preparação ‘pressupõe o trabalho político de massas’; 5) os três aspectos — trabalho político de massas, construção do Partido e luta armada — são inseparáveis na guerra popular; 6) o Partido, isto é, o político, é o predominante desses aspectos; 7) numa palavra, o trabalho militar é tarefa de todos os comunistas e não apenas de especialistas”.

O balanço sobre a heroica luta revolucionária do Araguaia jamais foi concluído por aquele processo, graças à “Operação Capitulação”, convergindo a repressão seletiva do aparato de inteligência do regime militar fascista e o revisionismo de João Amazonas. A chacina da Lapa, executada em dezembro de 1976, ceifando a vida de Pedro Pomar e Angelo Arroyo com dezenas de tiros, e de João Batista Drummond na tortura, debilitou a esquerda do PCdoB e combinou-se com a mudança de linha do PCdoB manobrada por João Amazonas, que enterrou o balanço e a linha da guerra popular levantada principalmente por Pedro Pomar. Assim, o PCdoB era liquidado como partido revolucionário do proletariado, dando surgimento a um novo partido revisionista com a mesma sigla.

Leia também: Porque entrei na guerrilha (1973) – Cordel de Lúcio Petit

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