Para popularizar e facilitar sobretudo para os operários e camponeses a compreensão das páginas mais importantes do jornal A Nova Democracia, a redação do AND decidiu por narrar o Editorial semanal.
Temos dito, e insistimos, que tanto a disputa tática no campo da reação pelos rumos do País – alimentada, na base, por uma debacle econômico-social que supera a da crise da dívida nos anos 1980, que cunhou a expressão “década perdida” – como a disputa estratégica entre as classes dominantes no seu conjunto e as massas populares estão longe de um desfecho. A revolução, como força efetiva, à cabeça de todos os setores progressistas, não tem condições de se impor como alternativa no curto prazo; a contrarrevolução e seu séquito de partidos e atores que vão da extrema-direita aos social-democratas já não é capaz de governar com um mínimo de legitimidade. Temos, pois, um impasse.
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