Para popularizar e facilitar sobretudo para os operários e camponeses a compreensão das páginas mais importantes do jornal A Nova Democracia, a redação do AND decidiu por narrar o Editorial semanal.
Após vinte anos de uma guerra suja, que não recuou ante nenhuma atrocidade – violações, torturas, assassinatos, bombardeios contra civis e outros crimes de lesa-humanidade – o Estados Unidos (USA) e seus sócios minoritários, como de outras vezes na história mundial recente, foram escorraçados do Afeganistão. A saída, dita planejada, se assemelhou muito mais a uma debandada. Como ocorrera outrora no Vietnã, as hordas do imperialismo e os seus lacaios se engalfinharam para escapar do país, em desespero, enquanto havia tempo. Quão distante parece aquele dia em que um arrogante George W. Bush declarou, com ares imperiais, que todas as nações deveriam decidir “se estão conosco ou com os terroristas”! Aqui, se cumpriram mais uma vez duas afirmações do Presidente Mao, que provaram ser de grande abrangência histórica: a de que a lógica do imperialismo é criar distúrbios e fracassar, e de que o imperialismo é um tigre de papel.