Poema: ‘A Marcha’, de Felipe Fava

Poema: ‘A Marcha’, de Felipe Fava

Reproduzimos com nossos leitores e leitoras o poema enviado à Redação de AND por Felipe Fava.


Quando os cães de guarda do Czar
Infiltraram-se em nosso movimento,
Nós, como resposta,
Continuamos marchando.

Quando prenderam, torturaram,
E assassinaram nossos companheiros,
Nós, como resposta,
Continuamos marchando.

Quando os imperialistas invadiram
Nossa terra, e a ocuparam por cem anos,
Nós, como resposta,
Continuamos marchando.

Quando conquistamos o Poder e repartimos a terra,
Os revisionistas nos acusaram dos crimes mais infames e
Nós, como resposta,
Continuamos marchando.

Quando conseguiram usurpar o poder,
Na tentativa de voltar a roda da história,
Nós, como resposta,
Continuamos marchando.

Quando massacraram nossos irmãos,
E destruíram nossos Partidos,
Nós, como resposta,
Continuamos marchando.

Quando nossos inimigos tentam conciliar e enganam
nosso Povo com esperanças reformistas,
Nós, como resposta,
Continuamos marchando.

Hoje, assim como outrora,
nos chamam de loucos
Por continuarmos marchando:
Nós, como resposta,
Continuamos marchando!

(Felipe Fava)

Mulheres militantes do Partido Comunista do Peru marcham em apresentação realizada num presídio, que foi transformado pelos comunistas em ‘Luminosa Trincheiras de Combate’

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