Poema: Meses de Gaza

Foto: AP/PTI

Poema: Meses de Gaza

Reproduzimos abaixo poema enviado e assinado por D. Aroeira.

Meses de Gaza

O silêncio escuro, profundo, pesado.

toc-toc-toc-toc-toc.

GRITOS!

O coração apertado.

Não confessarmos jamais aos nossos algozes, sequer uma palavra, um gesto.

VENCEREMOS TODAS AS BATALHAS! PAGAREMOS, COM HONRA, TODO O PREÇO!

Seu povo jurou orgulhoso perante aos seus pés: entregar até a última gota de sangue!

Você sabe. Seus filhos não mentem.

Várias, várias e várias, incontáveis, noites cinzas, nubladas, absurdamente GIGANTES. 

Ou enfrentariam o calor extenuante do deserto ou os mares revoltosos, tempestades, de toda sorte acompanhados a cada cada dia, minuto, a cada passo pela fome e a sede, sua sina. 

Você sabe. Seus filhos não recuam! 

Gaza, Gaza, Gaza, Gaza, Gaza, Gaza!

VINGAREMOS!

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

Quero apoiar mensalmente!

Temas relacionados:

Matérias recentes: