No momento em que o ativista brasileiro Thiago Ávila permanece isolado em uma solitária em Israel por ter tentado levar suprimentos básicos ao povo palestino em Gaza, vários políticos brasileiros passeiam tranquilamente no território ocupado pelo Estado sionista de Israel.
Eles chegaram ao Oriente Médio no dia 7 de junho. A delegação da viagem, que faz parte do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC) e é financiada com dinheiro público, envolve governadores, primeiras-damas e secretários do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rondônia. Os
Segundo a agenda da comitiva, os políticos vão visitar áreas do território ocupado, se reunir com o presidente Isaac Herzog e buscar parcerias para o setor da agropecuária (latifúndio) e na área da repressão (disfarçada de “segurança pública”).
A viagem oficial ocorre em meio ao genocídio do povo palestino em Gaza pelo Estado sionista de Israel e ao sequestro de ativistas da Flotilha da Liberdade pelo regime israelense. Entre os sequestrados está o ativista Thiago Ávila. Hoje (11/06), o militante, que é pai de uma menina de um ano de idade, foi isolado em uma solitária pelos carcereiros sionistas.
Nas redes sociais, os políticos esbanjam elogios ao regime nazista. A primeira-dama do DF tem liderado as publicações pró-Israel. Há outros reacionários conhecidos pela admiração ao Estado colonial do Oriente Médio: o governador de Rondônia, Marcos Rocha, por exemplo, concedeu o título de “Cidadão Honorário de Rondônia” ao primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em 2023.