Posseiros de Barro Branco, em Pernambuco, reconstroem sítios destruídos por pistoleiros

A reconstrução de hoje foi anunciada pelo Comitê de Apoio a Barro Branco em seu Instagram. O Comitê afirma que "depois da ação, uma picape de pistoleiros tentou intimidá-los (aos camponeses), mas falhou miseravelmente".

Posseiros de Barro Branco, em Pernambuco, reconstroem sítios destruídos por pistoleiros

A reconstrução de hoje foi anunciada pelo Comitê de Apoio a Barro Branco em seu Instagram. O Comitê afirma que "depois da ação, uma picape de pistoleiros tentou intimidá-los (aos camponeses), mas falhou miseravelmente".

Os camponeses posseiros das terras de Barro Branco, em Jaqueira, Pernambuco (PE), iniciaram hoje (17/10) a reconstrução de sítios que foram invadidos e destruídos por pistoleiros na Heroica Batalha Camponesa de Barro Branco, no dia 28 de setembro.

A reconstrução de hoje foi anunciada pelo Comitê de Apoio a Barro Branco em seu Instagram. O Comitê afirma que “depois da ação, uma picape de pistoleiros tentou intimidá-los (aos camponeses), mas falhou miseravelmente”.

“Os camponeses de Barro Branco mostram, mais uma vez, que nada nem ninguém parará a luta pela terra, e decididamente avançam para a vitória”.

A Heroica Batalha Camponesa de Barro Branco ocorreu quando o movimento paramilitar “Invasão Zero” levou 50 pistoleiros, com duas escavadeiras e catorze picapes, até o território camponês para tentar expulsar as famílias que vivem na área. Os posseiros, organizados pela Liga dos Camponeses Pobres (LCP), derrotaram o ataque com barricadas, pedras, paus e coquetéis molotovs. O chefe do “Invasão Zero” de PE e outro capanga foram baleados em meio ao confronto.

Depois da Batalha, a LCP declarou que “a reação latifundiária bolsonarista, depois de várias derrotas impostas pela LCP em Rondônia, razão pela qual criaram, com total incentivo do então Presidente da República Bolsonaro, a força paramilitar “Invasão Zero”, que em pouco tempo de existência tantos crimes já cometeu e comete pelo País, em Barro Branco, sofreu sua primeira derrota. É a primeira de várias que amargará, pois cada vez mais os camponeses, indígenas e quilombolas percebem que só elevando sua autodefesa poderão assegurar seus direitos. Já em 2023, numa declaração pública a LCP alertou os camponeses de todo o País e os conclamou a defender seu direito a terra de armas nas mãos. Esta horda paramilitar bolsonarista está levando sua guerra covarde ao campo, é guerra que eles vão ter!”. O comunicado completo pode ser lido aqui.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

Quero apoiar mensalmente!

Temas relacionados:

Matérias recentes: