Brigadistas com faixa exigindo liberdade para Luzivaldo. Foto: Reprodução
A falsa acusação contra o companheiro Luzivaldo de Souza Araújo, foi centro das denúncias e manifestações por ativistas do Comitê de Apoio de Curitiba (PR) em uma vibrante brigada de solidariedade realizada no dia 29 de dezembro, final do ano de 2021. O ato foi realizado no Terminal Guadalupe, que é o local onde ocorrem manifestações e brigadas, as massas de trabalhadores que retornam para as casas receberam calorosamente os brigadistas.
Uma faixa carregando a consigna Liberdade Imediata Para Luzivaldo! foi hasteada pelos brigadistas, que realizaram falas contra o velho Estado brasileiro, que alavanca sua guerra contra o campesinato agora na figura de Luzivaldo, que é perseguido desde 2018 e é no momento um preso político.
Brigadistas durante atividade exigindo liberdade para Luzivaldo. Foto: Reprodução
Luzivaldo foi incriminado por um promotor que sem qualquer investigação tomou conclusões que tinham a única intenção de desatar para a opinião pública mentiras contra a justa luta pela terra. Seu local de moradia era no Acampamento São José da Boa Vista, Campina Verde e Ituiutaba (MG). Ali os camponeses se mobilizam em luta por um pedaço de terra.
Agora, além das perseguições e prisão política, Luzivaldo corre risco sério de vida necessitando ser operado. Mesmo assim Luzivaldo foi forçado a voltar à prisão, pois não havia “agentes” para acompanhá-lo no hospital. Uma mentira! E uma muito bem conhecida, pois os representantes e defensores do latifúndio, buscam a síntese da sua crueldade na negligência e assassinato dos justos representantes das massas.
Quando entoado a denúncia em plena voz no terminal, as massas se mostraram atentas e indignadas. A frustração e revolta da finalização de um ciclo de morte e pobreza, para o início de outro, foi sentida durante a brigada. Tal condição, fez com que propagandistas que passavam nas filas e carregavam a edição nº 245 do Jornal A Nova Democracia, conseguiram efetuar vendas e com inclusive pessoas que se deslocavam para comprar o jornal, ou mesmo chamavam brigadistas para isso.
Brigadistas durante atividade exigindo liberdade para Luzivaldo. Foto: Reprodução