Com informações do Movimento Fagulha
Trabalhadores terceirizados da segurança da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) foram surpreendidos com uma série de demissões executadas pela reitoria da própria universidade, no dia 28 de agosto. A denúncia foi feita pelo Movimento Fagulha, iniciativa criada por estudantes da Unila com objetivo de organizar o movimento estudantil universitário combativo.
Os trabalhadores teriam sido demitidos como forma de corte de verbas por parte da instituição. No entanto, nenhum posicionamento foi dado por parte da Unila à comunidade acadêmica, segundo denuncia o Movimento Fagulha.
A demissão afeta diretamente 25 trabalhadores e suas famílias, que a partir de agora passam a ter suas condições de sustento comprometidas, mas também diz respeito a toda a comunidade acadêmica.
Como bem alertam os estudantes, este ataque contra os terceirizados ocorre em um momento de grave crise geral no país, no qual as ondas de assaltos na região do Jardim Universitário (JU) tem aumentado particularmente, colocando em risco estudantes e trabalhadores.
Vários setores da comunidade universitária se posicionam contra esse ataque aos trabalhadores e a segurança da universidade. Uma mobilização através de abaixo-assinado se iniciou segunda-feira (03/09) e avança com atividades de divulgação dessa decisão.
Diante dessa situação o bloco de laboratórios do JU se pronunciou informando que irá encerrar o horário de funcionamento dos prédios acadêmicos às 20h.
Em nota, o Movimento Fagulha convoca toda a comunidade acadêmica à luta pela readmissão imediata desses trabalhadores e afirma que esta luta também faz parte das mobilizações contra o sucateamento da educação e por uma universidade que sirva ao povo!