No dia 1 de abril de 2025, a prefeitura de Messias (AL) deu uma ordem de despejo aos camponeses que estão, desde um bárbaro despejo às terras que ocupavam há mais de uma década, abrigados no Ginásio Zelu.
A prefeitura deu um prazo de 15 dias para os abrigados desocuparem o ginásio, usando o “aluguel social” para conseguirem uma casa, sugerindo nas entrelinhas que os camponeses que ainda estão na escola que sofre com goteiras, falta de água e outros problemas não saem do local por comodidade. Os posseiros, por sua vez, afirmam que conseguiram dar entrada no aluguel social, e é por essa razão que eles ainda estão no ginásio.
Além disso, a prefeitura se recusa a cumprir a promessa de entregar terrenos para os despejos. Segundo a prefeitura, o que falta é a entrega de documentos pela Usina Utinga Leão – que promoveu o despejo das massas camponesas.
Acontece que os terrenos da Usina foram desapropriados há 12 anos pela prefeitura para dar local a obras do Projeto de Aceleração e Crescimento (PAC). Ou seja, a prefeitura já tem posse sobre os terrenos.
Entre os posseiros que estão vivendo no ginásio, estão crianças, idosos e cadeirantes em uma situação de insalubridade.