Presidente do IBRASPAL se solidariza após empastelamento do canal no YouTube: ‘Apelamos que todos defendam o AND’

"O AND, desde o 7 de outubro, é um defensor principal da causa Palestina", destacou o presidente da IBRASPAL.
Foto: Reprodução

Presidente do IBRASPAL se solidariza após empastelamento do canal no YouTube: ‘Apelamos que todos defendam o AND’

"O AND, desde o 7 de outubro, é um defensor principal da causa Palestina", destacou o presidente da IBRASPAL.

O presidente do Instituto Brasil Palestina (Ibraspal), Ahmed Shehada, se somou à campanha política de apoio ao jornal A Nova Democracia e em condenação ao empastelamento do canal no YouTube. Em um vídeo, enviado à redação no dia 20 de janeiro, ele, como representante da causa palestina no Brasil, destacou que é urgente defender o AND, que “desde o 7 de Outubro foi um defensor principal da causa palestina”.

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157 likes, 7 comments – anovademocracia_br on January 20, 2025: “@ahmedsheh , Presidente da @ibraspal enviou para nós uma mensagem de apoio e resistência após os ataques ao nosso canal no youtube! Romper o bloqueio sionista! Romper com a censura! Denuncie, compartilhe e apoie o jornal A Nova Democracia!”.
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“Expressamos toda nossa solidariedade ao canal A Nova Democracia e apelamos a todos denunciar este ataque contra o canal do AND”.

Ahmed é irmão de Salah Shehadeh, liderança histórica da Resistência Palestina, em especial do Hamas, sacrificado em julho de 2002 após um bombardeio aéreo israelense sobre Gaza.

O IBRASPAL se soma a muitas outras entidades palestinas e anti-imperialistas, órgãos de imprensa democráticos e revolucionários no País ou no estrangeiro, personalidades e proeminentes figuras democráticas, que se solidarizam com o AND.

O que ocorreu?

O canal do jornal A Nova Democracia, que realizava diariamente o Plantão Palestina, foi acusado de “publicar no Youtube conteúdo que apoie, promova ou ajude organizações criminosas ou extremistas violentas”.

O AND, em matéria publicada denunciando a censura de seu canal, afirmou sobre o ocorrido: “Para a Redação de AND, só é possível supôr que o Youtube considere a histórica cobertura de nossa tribuna sobre a guerra camponesa revolucionária travada nos rincões do Brasil, na qual os camponeses, indígenas e quilombolas enfrentam com audácia os crimes dos bandos paramilitares do latifúndio (como na cobertura da luta camponesa nos Acampamentos Manoel Ribeiro e Tiago Campin dos Santos, em 2021 e 2022, ou da luta dos Guarani-Kaiowá em Douradina, em 2024) como uma violação das diretrizes reacionárias; ou, da mesma forma, que a plataforma considere como violação das diretrizes sionistas a cobertura, por AND, da guerra de libertação nacional do povo palestino, cobertura que sempre contou com a transmissão de vídeos da Resistência Nacional Palestina, em que os guerrilheiros árabes varrem a ocupação sionista de seus territórios com ousadas ações militares.”.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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