Ambulantes se manifestaram pelo direito de trabalhar em Campo Grande no dia 26 de julho. Foto: Reprodução / Redes Sociais
No mesmo dia em que o ambulante Paulo Roberto Sales Rocha atacou a subprefeitura da Barra da Tijuca com coquetéis molotov, em 24 de julho, conforme noticiamos em nossa página, uma outra manifestação de camelôs ocorreu em Madureira, uma das principais regiões de comércio da Zona Norte do Rio.
Na ocasião, os ambulantes interditaram a estrada do Portela e o viaduto Negrão de Lima (popularmente conhecido como viaduto de Madureira) com pneus e pedaços de madeira em chamas. Houve confronto com a Guarda Municipal.
Os ambulantes informaram que a manifestação reivindicou a licença para trabalhar, já que a prefeitura de Crivella fez um recadastramento que deixou antigos camelôs sem a licença. Desta forma, vários trabalhadores estavam sem sua fonte de sustento há uma semana.
Ambulantes ergueram barricada em Madureira no dia 26/07. Foto: Reprodução / Redes Sociais
Dois dias depois, 26 de julho, ambulantes realizaram manifestação no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste. A rua Xavier Marques, na altura da rodoviária, foi interditada e os trabalhadores atearam fogo em objetos.
O motivo do protesto foi uma decisão judicial movida pela prefeitura que requisita a posse do terreno e obriga os camelôs a esvaziarem as lojas do camelódromo.