Foto: Philippe Wojazer/Reuters
O último dia 16 de março foi marcado por novas e violentas rebeliões populares durante o 18º final de semana consecutivo de manifestações dos chamados “coletes amarelos” em Paris, capital da França. Desta vez, a polícia do reacionário Emmanuel Macron prendeu cerca de 240 manifestantes e feriu mais de 40. Dezessete agentes de repressão também se feriram, segundo informações da imprensa francesa.
Durante os protestos, além dos confrontos com a polícia, grandes lojas foram alvos da fúrias dos manifestantes, entre elas o restaurante “Fouquet’s”, conhecido por ser frequentado por milionários e famosos, e uma loja de bolsas caras. Pedras e coquetéis molotov foram lançados e os manifestantes picharam nas ruas a frase “Morte aos ricos”.
Entre as inúmeras reivindicações, as principais estão relacionadas aos aumentos de impostos e a queda dos salários dos trabalhadores, sendo que o aumento dos preços dos combustíveis foi o estopim para o início dos atos meses atrás.
A nova rebelião popular causou pânico nas “autoridades”. Na próxima terça, 19 de março, os ministros do Interior, Christophe Castaner, e da Economia, Bruno Le Maire, serão ouvidos em comissões no Senado que irão discutir a violência nos protestos.