No último dia 10 de setembro, aconteceu, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em Guarulhos (SP), um importante cine debate que discutiu a situação das massas camponesas no Brasil, com o documentário Terra e Sangue – Bastidores do Massacre de Pau D’Arco, uma produção do jornal A Nova Democracia com direção de Patrick Granja.
Por ser uma reunião inaugural, a maioria dos presentes nunca tinha frequentado uma reunião do Comitê de Apoio ou tido contato com o jornal, mas, mesmo assim, os participantes se lançaram em fazer falas em defesa da luta pela terra, colocando que este velho Estado nunca será capaz de acabar com o massacre e com a opressão contra os camponeses pobres. Além disso, ressaltaram a justeza das tomadas de terra e saudaram o trabalho das Ligas de Camponeses Pobres por tomar a terra, destruir o latifúndio e por germinar os embriões para a construção futura de uma nova sociedade.
Os companheiros também denunciaram que todos os governos anteriores e o atual de Bolsonaro/generais cumpriram, no essencial, com a pauta latifundiária, concentrando mais terras nas mãos do agronegócio (latifúndio de nova roupagem) e impulsionando a expropriação dos camponeses pobres, além de negar o acesso à terra de dezenas de milhões de famílias.
Os participantes também propuseram fazer uma brigada de divulgação, com o intuito de ampliar o debate para além da reunião sobre o jornal e as lutas camponesas, convidando os estudantes da Unifesp a participarem da próxima. A brigada ocorreu no dia seguinte ao cine debate, 11 de setembro, e nela participaram dez estudantes que distribuíram 110 exemplares de edições antigas do jornal pedindo contribuições. A brigada foi muito positiva, tanto por ser a maior brigada já feita em Guarulhos (até agora), quanto pela recepção das massas da Unifesp, que apoiaram o trabalho do jornal e ajudaram contribuindo.
Terra a quem nela vive e trabalha!
Viva o Comitê de Apoio ao jornal A Nova Democracia em Guarulhos!