Repressão da PM marca segundo ato contra aumento da tarifa em São Paulo

Repressão da PM marca segundo ato contra aumento da tarifa em São Paulo

Fotos: Ellan Lustosa/AND

Mais de 1 mil pessoas protestaram pela segunda vez contra o aumento nas passagens do transporte coletivo em São Paulo, no dia 16 de janeiro. Mais uma vez, a Polícia Militar (PM), sob as ordens de João Dória, atuou estupidamente contra a multidão, atirando à queima roupa contra os manifestantes, que reagiram.

O ato iniciou-se na Praça do Ciclista, na avenida Paulista, centro da cidade porque, na primeira manifestação, a PM impediu arbitrariamente que o ato terminasse nela. Logo no início, durante um jogral que anunciava o início da marcha, os policiais atiraram nos manifestantes com balas de borracha e lançaram bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo.

Até mesmo o fotojornalista Daniel Arroyo, do portal Ponte Jornalismo, foi baleado antes mesmo da manifestação ter começado, enquanto as discussões sobre o trajeto que pretendiam percorrer ainda estavam sendo feitas. Logo em seguida os policiais avançaram sobre os manifestantes e arrastaram um deles para “averiguação”. Na internet, há vídeos de jovens sendo imobilizados e espancados por policiais, durante “averiguação”.

O aumento da passagem afeta diretamente os trabalhadores, estudantes e jovens em geral. O aumento, além de absurdo, é acima da inflação: a passagem subiu 7,5%, enquanto a inflação foi de 3,5% em 2018.

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