Jovens palestinos preparam pipas para a resistência contra o genocida Estado de Israel. Foto: AFP
O Exército genocida de Israel promoveu nova carnificina contra manifestantes palestinos na fronteira com a Faixa de Gaza: quatro pessoas foram executadas e mais de 620 foram feridas no dia 8 de junho. Dos feridos, pelo menos 120 manifestantes foram atingidos com munição de armas de fogo. Um dos mortos é um jovem de 15 anos.
O protesto, contando com cerca de 10 mil pessoas, foi combativo. Os jovens não se intimidaram com a superioridade militar do inimigo sionista e responderam aos tiros de munição letal ateando fogo em pneus, atirando pedras contra os militares e pipas incendiárias. Uma das pipas destruiu mais de 20 quilômetros de plantações israelenses, causando prejuízo ao Estado sionista.
Depois das pedras e dos coquetéis Molotov, os palestinos usam pipas para atingir áreas do Estado sionista e seus soldados do outro lado da fronteira. Jovens palestinos utilizam garrafas contendo combustível para transformar as pipas, nas cores da bandeira palestina, em instrumentos de resistência na fronteira da Faixa de Gaza, onde ocorrem as manifestações.
“Não estamos pedindo a lua. Nós apenas queremos romper o cerco e fazer o mundo reconhecer nosso direito de retornar.”, disse Amer Abu Khalaf, um estudante de 20 anos entrevistado pelo monopólio da imprensa durante o protesto, referindo-se à expulsão em massa causada pelo colonialismo de Israel.
Mais informações sobre a resistência do povo palestino poderão ser lidas na próxima edição de AND.
Um vídeo produzido pela agência de notícias AFP mostra as ações da resistência palestina.