Revolucionários apoiam guerra popular na Índia

Revolucionários apoiam guerra popular na Índia

No dia 23 de abril, revolucionários da Alemanha, Áustria, França e outros países realizaram ações de solidariedade à guerra popular na Índia. A data foi convocada inicialmente apenas na Alemanha, mas contou com adesões nos demais países.

Na Alemanha, em pelo menos cinco cidades houve protestos organizados por ativistas revolucionários. Em Berlim, ativistas revolucionários realizaram um ato em frente à embaixada indiana. Palavras de ordem como Morte ao imperialismo, guerra popular até o comunismo! E Viva a solidariedade internacional! foram amplamente entoadas. Em Hamburgo, o consulado indiano também foi alvo de protestos organizados pelos revolucionários. Na cidade de Bremen, os ativistas realizaram panfletagem no bairro operário de Blockdieck, cujo tema central foi a guerra popular na Índia. Muros foram pichados exigindo a libertação de Saibaba e em solidariedade ao PCI (Maoista) em várias cidades.

Na Áustria, em ao menos quatro cidades houve atividades para apoiar a guerra popular em curso. Em Viena, Linz, Innsbruck e Graz, ativistas revolucionários organizaram seminários para aprofundar o estudo sobre a história do PCI (Maoista) e a situação dos presos políticos, especialmente o professor democrático G.N. Saibaba. Ao fim, os ativistas organizaram ainda uma ação em frente à embaixada indiana em Viena e grandes cartazes foram produzidos em Graz. Foram estudados também documentos produzidos por Charu Mazumdar, destacado dirigente comunista indiano da década de 1960. Foi reafirmada a necessidade de reconstituir o Partido Comunista para desencadear a guerra popular.

Na França também houve ações de solidariedade, sobretudo em Marseille, onde muros foram pichados com as palavras de ordem Viva a guerra popular na Índia! e Liberdade para o camarada Ajith!

Outros partidos e organizações revolucionárias também se solidarizaram com os maoistas indianos, motivados pelo massacre genocida promovido pelas forças de repressão em Godchiroli, onde foram executados pelo menos 37 camponeses e combatentes revolucionários.

No Peru, o Movimento Popular Peru (Comitê de Reorganização) – organismo gerado do Partido Comunista do Peru para o trabalho internacional – transmitiu apoio e solidariedade aos maoístas indianos. Exortando com a consigna A guerra popular na Índia vencerá inevitavelmente!, os maoístas peruanos afirmaram que a morte das massas e combatentes (“heróis de Godchiroli”, qualificam) serve à grande luta pela libertação da Índia.

No Brasil, a Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo (FRDDP) expressou, em comunicado publicado no site serviraopovo.wordpress.com, solidariedade com os comunistas indianos e “profundo repúdio e ódio de classe” ao massacre perpetrado pelas forças reacionárias do velho Estado indiano.

“Estamos seguros que o sangue não afoga a revolução, mas a rega, e o sangue derramado em Gadchiroli semeará ainda mais todo o fértil território indiano, levantando novas e crescentes legiões de combatentes do EGPL”, conclui a FRDDP, ressaltando que na Índia os maoistas “já estão construindo o Novo Poder, onde floresce uma Índia nova, a Índia de Nova Democracia!”.

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