Revolucionários irlandeses da Ação Anti-Imperialista (AIA) e de outras organizações republicanas deram início a uma grande campanha contra as forças britânicas na Irlanda, com foco na resistência às forças policiais RUC/PSNI (Royal Ulster Constabulary/Police Service of Northern Ireland), segundo um comunicado emitido no dia 21 de fevereiro. 

“[Uma] questão em que todos os republicanos revolucionários genuínos deveriam cooperar é uma campanha anti-RUC/PSNI, desenvolvendo um boicote em massa à milícia britânica e mantendo-os fora e isolando esses terroristas das comunidades republicanas.”, diz o comunicado. 

O comunicado diz que os revolucionários não devem se importar com os fantoches que sentam no parlamento britânico e informa que há uma crescente unidade republicana na Irlanda. O boicote à RUC/PSNI é promovido por organizações como a AIA, a Saoradh, Lasair Dhesrg e a 32CSM; “Esta é uma evidência da forte oposição na base republicana contra a Milícia Colonial Britânica”, diz o documento. 

O objetivo central da campanha é consolidar a unidade entre as organizações republicanas, fortalecendo uma resistência popular à militarização e à normalização da ocupação colonial britânica.

A AIA enfatiza que, nos últimos meses, houve um avanço significativo na cooperação entre as organizações republicanas, que têm trabalhado juntas para destacar questões cruciais, como o tratamento de prisioneiros de guerra republicanos e as campanhas contra o internamento e a extradição de ativistas irlandeses. 

A AIA convoca todos os revolucionários republicanos a confrontar a presença do RUC/PSNI em escolas, comunidades e organizações esportivas, propondo um boicote abrangente.

A AIA destaca também que uma forte campanha anti-RUC/PSNI, se apoiada por todos os republicanos genuínos, pode representar um golpe decisivo contra as constantes violações dos direitos humanos perpetradas pelas forças de ocupação britânicas nas terras irlandesas. A mobilização promete intensificar a luta contra a militarização e para um futuro livre da opressão imperialista perpetrada pela Grã-Bretanha.