Centenas de ativistas da Frente de Defesa das Lutas do Povo (FDLP) marcharam organizadamente celebrando o Dia do Internacionalismo Proletário, no 1º de maio, em San Miguel de Ibarra (província de Imbabura), a 72 quilômetros da capital Quito. Um obelisco – principal monumento da cidade – foi tomado para, em seu lugar, ser estendido uma faixa homenageando os 200 anos de Karl Marx. Ao fim, panfletos foram lançados com explosivos, marcando a presença dos revolucionários nas ruas da cidade.
Uma enorme massa composta por operários, jovens, estudantes e mulheres do povo tingiram as ruas de vermelho. As colunas carregavam bandeiras com a foice e o martelo, emblema do Partido Comunista e do proletariado. Além de celebrar o Dia do Internacionalismo Proletários, os ativistas e massas repudiaram a repressão e militarização desatada na província de Esmeraldas, a precarização do trabalho, contra ao desemprego, melhores salários e contra o governo do reacionário Lenín Moreno.
Estiveram presentes vários sindicatos classistas e combativos organizados na Frente de Defesa dos Trabalhadores, jovens revolucionários organizados em Guardas Vermelhos, o Movimento Feminino Popular do país e outros movimentos.
Imprensa popular e democrática
No ato foi lançado o jornal A Nova Democracia (La Nueva Democracía, no original) equatoriano. Em nota, a FDLP qualificou-o como “um novo instrumento à luta de classe, dos camponeses e demais massas pobres e exploradas”, repleto de “conteúdo popular, democrático e anti-imperialista”. O lançamento de sua primeira edição é parte da celebração dos 200 anos de Karl Marx, ressalta a FDLP.