Manifestantes bloqueiam a avenida Francisco Bicalho, próximos à rodoviária, no dia 9 de dezembro. Foto: Reprodução
Nos dias 9 e 10 de dezembro, diversas manifestações foram realizadas na capital fluminense em defesa da saúde pública.
Médicos, técnicos e usuários da saúde, além dos atos contra os atrasos salariais e por melhorias na infraestrutura das unidades administradas pela prefeitura, decidiram, a partir do dia 10, paralisar 100% das clínicas da família, ambulatórios e centros de atenção psicossocial, sendo que os técnicos de enfermagem permanecem em serviço.
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Ainda no dia 9, cerca de 300 trabalhadores realizaram uma manifestação contra o desmanche na saúde pública e a atual prefeitura de Marcelo Crivella, que prometeu “cuidar das pessoas”, mas sucateia a saúde do povo. O ato fechou a pista lateral da avenida Francisco Bicalho, na região central da cidade, sentido rodoviária.
Linha Amarela foi parcialmente bloqueada em 10 de dezembro. Foto: Reprodução
Já no dia 10, uma nova manifestação bloqueou parcialmente a Linha Amarela na altura do Complexo da Maré, no sentido Ilha do Fundão. Também ocorreu manifestação na avenida Santa Cruz, em Bangu, na zona oeste.
Está previsto que, nos próximos dias, 50% dos técnicos de enfermagem, 30% de enfermeiros e 30% dos médicos irão aderir à paralisação. No dia 11 de dezembro, os trabalhadores pretendem realizar atos em diversos pontos da cidade, como nas proximidades do Hospital Miguel Couto, no Leblon, zona sul; e no Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste, que vive em estado de calamidade.
Manifestação em Bangu no dia 10 de dezembro. Foto: Reprodução