RJ: Ato no Dia Mundial da Saúde reúne saúde municipal, estadual e federal

RJ: Ato no Dia Mundial da Saúde reúne saúde municipal, estadual e federal

Manifestação no centro do Rio mobiliza trabalhadores da saúde. Foto: Banco de Dados AND

Uma manifestação foi realizada no dia 07 de abril, Dia Mundial da Saúde, no centro do Rio de Janeiro. Os trabalhadores exigiram os seus direitos e fizeram denúncias contra o prefeito Eduardo Paes (PSD), inimigo do povo trabalhador carioca, e também o seu atual Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz. A manifestação percorreu as ruas da Cinelândia até chegar a Praça, conhecido reduto de protestos populares do Rio de Janeiro.

O ato que foi chamado pelo Fórum de Saúde do Rio de Janeiro, aconteceu em frente a Superintendência Regional do Ministério da Saúde (antigo Nerj), e seguiu em passeata até a Coordenadoria de Saúde da Área de Planejamento 1.0 (CAP 1.0), na Cinelândia. Em frente à Câmara encontrou-se com o Bloco Carnavalesco Loucura Suburbana, parte do movimento de luta antimanicomial.

Manifestação no centro do Rio mobiliza trabalhadores da saúde. Foto: Banco de Dados AND

Durante o ato, manifestantes colaram cartazes denunciando a administração da prefeitura de Eduardo Paes/PSD e do Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, com os dizeres: Paes e Soranz: inimigos da saúde do povo.

Participaram da manifestação profissionais da saúde municipal, estadual e federal, sindicatos das categorias, além de usuários da saúde organizados. 

Os manifestantes protestaram contra o governo genocida de Bolsonaro, sua atuação nefasta e política obscurantista durante a pandemia e a participação dos generais em postos de coordenação da saúde. Além disso, apresentaram pautas exigindo reajuste na carga horária e equiparação salarial entre CAP’s, denunciando as Organizações Sociais de Saúde (OSS), e denúncias sobre unidades de saúde precarizadas e equipes desfalcadas.

Movimento dos usuários também esteve presente na manifestação. Foto: Banco de Dados AND

A representante do Fórum Nacional Contra a Privatização da Saúde apontou: “A luta contra a extrema-direita, a luta contra aqueles que negaram a pandemia, a luta contra Bolsonaro que foi o cabeça de tudo isso, é uma luta de todo dia, é uma luta de 2020, de 2021. Não é uma luta apenas eleitoral (…) E na prefeitura do Rio de Janeiro, que as pessoas falavam ‘saudade do meu ex’. E o ex que está aí na prefeitura não está fazendo nada diferente do Crivella (…) tirando profissionais, equipes da saúde da família desfalcadas, salários defasados, profissionais de saúde esgotados. A nossa luta é todo dia, saúde não é mercadoria.”

Manifestação no centro do Rio mobiliza trabalhadores da saúde. Foto: Banco de Dados AND

Manifestação no centro do Rio mobiliza trabalhadores da saúde. Foto: Banco de Dados AND

Manifestação no centro do Rio mobiliza trabalhadores da saúde. Foto: Banco de Dados AND

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