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Por dois dias consecutivos, 19 e 20 de setembro, camelôs enfrentaram a repressão da guarda do Metrô Rio, que, nas últimas semanas, aumentou a perseguição aos trabalhadores que recorrem ao comércio informal nos vagões para sobreviver.
Na tarde do dia 19, terça-feira, vídeos postados na internet mostraram um confronto na estação do Engenho da Rainha, na zona norte. Segundo informações, agentes do 3º BPM, do Méier, foram acionados e dezenas de pessoas foram conduzidas para a 44ª Delegacia de Polícia, em Inhaúma.
No dia seguinte, 20, o confronto começou na estação de Triagem, também na Zona Norte do Rio. Em seguida, os trabalhadores foram até a estação de Vicente de Carvalho, onde, novamente, enfrentaram policiais, seguranças e, em resposta às perseguições, danificaram algumas câmeras de segurança.
Diante da crise do capitalismo burocrático que o Brasil vive, o número de pessoas que buscam o comércio informal aumentou exponencialmente, como apontou Ellan Lustosa em artigo publicado na edição nº 197 do AND, Um povo que Trabalha e Resiste.
Como é de costume na capital fluminense, esses trabalhadores são perseguidos, roubados e cerceados no seu direito de trabalhar pelo aparato de repressão do velho Estado, principalmente pela Guarda Municipal.