Na noite do dia 22 de maio, foi realizado um cinedebate sobre o documentário Osvaldão (2015). O evento aconteceu no Instituto de Educação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, e foi organizado pelo Comitê de Apoio ao A Nova Democracia – RJ, como parte da campanha “Nem esquecer, nem apaziguar: condenar o golpe militar ontem e hoje” levantada pelo jornal e personalidades democráticas.
Dentre os estudantes participantes, falas combativas se destacam, principalmente em memória àqueles que como Osvaldão, foram exemplos de entrega integral à luta popular e revolucionária, e em rechaço à posição oportunista de deturpar a memória dos guerrilheiros do Araguaia enquanto lutadores pela “redemocratização”.
Além disso, denúncias foram levantadas ao imobilismo do movimento estudantil oportunista na Rural, que ou bem tenta resolver os problemas da universidade pelo já famoso “toma lá, dá cá” com a reitoria, ou convocam os estudantes a não lutar num governo supostamente de esquerda.
Tal postura é marcada num período bastante atribulado, marcado pela falta de qualidade do bandejão, falta de estrutura em salas de aula e alojamentos, da falta de conforto nos ônibus circulares, além do assassinato de estudante por forças paramilitares locais. Situações estas que levaram a deflação de greve docente na universidade nesta semana.
Logo, os estudantes saem mais firmes com a consciência de somar esforços para preparar mais atividades similares e não deixar a universidade ser esvaziada durante o período de greve.