Manifestação contra o governo militar genocida de Bolsonaro, no Rio de Janeiro. Foto: Banco de Dados AND
No final do ato do dia 13 de julho, no Rio de Janeiro, agentes do Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) encurralaram, espancaram e prenderam manifestantes em frente ao prédio da Câmara Municipal, na Cinelândia, centro da cidade. O crime, a olhos vistos, ocorreu durante o protesto contra a privatização dos Correios e o governo militar genocida de Bolsonaro.
Agentes do Batalhão de Choque da PM também dispararam balas de borracha, sprays de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo contra os cerca de mil manifestantes que protestavam no centro da capital fluminense. De acordo com informações primárias, ao menos cinco pessoas foram detidas.
RJ: COM A COVARDIA DE COSTUME, PM REPRIME PROTESTO E ESPANCA MANIFESTANTE
No RJ, agora há pouco, as tropas repressivas cercaram o ato, dispararam tiros de bala de borracha e bombas de gás lacrimogêneo; um manifestante foi encurralado e covardemente espancado. pic.twitter.com/XSptTXMiqo
— A Nova Democracia (@jornaland) July 14, 2021
Um manifestante, em relato ao AND, explicou que a senha para a repressão foi dada na Cinelândia, quando policiais encurralaram um grupo de jovens que estavam nas escadarias da Câmara Municipal.
PMs reprimem ato na Cinelândia. Foto: Cristiano Juruna
O ato teve sua concentração na Candelária, por volta de 17h. Os manifestantes saíram em passeata pela avenida Rio Branco. Durante a marcha, os manifestantes levaram faixas, como Abaixo o governo militar genocida de Bolsonaro e cartazes contra o governo militar de Bolsonaro, exigindo mais vacinação, emprego, auxílio emergencial digno e em solidariedade à luta camponesa em Rondônia, como Liberdade imediata para os 4 camponeses de Rondônia! Terra para quem nela trabalha! O próximo ato nacional está marcado para o dia 24 de julho.
Faixa exige liberdade imediata para os quatro camponeses presos políticos em Rondônia. Foto: Banco de Dados AND