Foto: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro
No último sábado, dia 8 de junho, a página do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro noticiou que os funcionários do Banco do Brasil, reunidos no Encontro Interestadual dos Funcionários, decidiram pela participação da Greve Geral de 14 de junho contra a “reforma” da Previdência do governo de generais de Bolsonaro.
Num trecho da nota, que também denunciou a tentativa de privatização do BB, os bancários criticaram duramente a “reforma”:
“Os participantes do encontro frisaram que a reforma da Previdência vai reduzir os valores das aposentadorias e pensões, aumentar o tempo de contribuição, estabelecer idade mínima acabando com isso, na prática, com o direito à aposentadoria. Vai privatizar a Previdência pública através da criação do sistema de capitalização a ser administrado pelos bancos, através da contribuição apenas dos trabalhadores e não mais dos empregadores (bancos, demais empresas e governos).
A economia de R$ 1 trilhão em dez anos, que o ministro Paulo Guedes anuncia como essencial para tirar o país da crise que o governo mesmo gerou, vai aumentar o privilégio de militares, juízes e parlamentares e aumentar a miséria dos trabalhadores. E não vai gerar mais emprego, como promete Bolsonaro, repetindo a mentira da reforma trabalhista de Michel Temer, que prometeu que mais empregos, e nada disso, aconteceu, pelo contrário. Na verdade, a reforma vai tirar dos aposentados e trabalhadores da ativa para beneficiar os patrões, principalmente os banqueiros […].”