Foto: Reprodução/Marcelo Ramos
Na última quarta-feira, 8 de maio, milhares de estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF) tomaram as ruas da região central de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, numa enorme manifestação contra o bloqueio de verbas da instituição.
O ato Eu defendo a UFF, que também contou com a participação de professores, técnico-administrativos e estudantes secundaristas, denunciou energicamente as políticas de ataque à educação do governo de generais de Bolsonaro. A UFF teve o orçamento bloqueado em 30%, segundo anunciou o Ministério da Educação (MEC) no dia 30 de abril.
A grande demonstração estudantil em defesa da educação pública e contra o corte de verbas também marcou posição em defesa da democracia dentro das universidades. Além disso, o ato ocorreu dois dias após o massivo protesto dos secundaristas durante a visita de Bolsonaro ao Colégio Militar, na Tijuca, Zona Norte da capital. Hoje, milhares de estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se reúnem em Assembleia no campus do Fundão. Estes três fatos apontam que no dia 15 de maio, provavelmente, o Rio de Janeiro terá gigantescas manifestações pelo dia da Greve Geral na Educação, que contará com mobilizações em todo o Brasil.