RJ: Estudantes impulsionam campanha em defesa do direito à manifestação

Movimentos populares convocam manifestação em defesa da anulação do processo. Foto: Reprodução

RJ: Estudantes impulsionam campanha em defesa do direito à manifestação

Com informações do MEPR

O Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR) realizou um debate intitulado Eu apoio os 23: 2013 não acabou!, no dia 1º de agosto, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Em nota, o movimento relata que o evento “contou com a participação de dezenas de estudantes das ciências sociais, história, arqueologia, psicologia, comunicação social, filosofia e pedagogia e também de professores que liberaram parte da aula para os alunos participarem da discussão”.

Durante o debate houve exposição de vídeos produzidos pelo jornal A Nova Democracia durante as Jornadas de Junho de 2013, e intenso debate com o público participante. O evento se deu como parte da Campanha contra a condenação dos 23 ativistas que participaram dos atos de junho de 2013, e contra a intervenção militar.

Ativistas do MEPR fizeram falas denunciando a situação política do país, ou seja, a grave crise econômica, política, social, moral, ética e militar do velho Estado de grandes burgueses e latifundiários, crise expressa “nas pugnas entre as classes dominantes e também na descrença geral de parcelas cada vez maiores da população nas eleições farsantes realizadas de dois em dois anos”. Colocou-se que após 2013 “há diariamente dezenas de protestos por todo país” e que “aumenta a politização e organização de parcelas mais avançadas do povo na defesa de seus direitos, em defesa da moradia, da saúde, do saneamento básico, da educação, entre outros”.

Os presentes, após a realização da exposição, se colocaram com dúvidas e colocações sobre o tema. Um deles afirmou que “as obras do PAC, realizadas antes de 2013, geraram antes de Junho grandes revoltas por parte dos operários do nosso país” ressaltando a combatividade do nosso povo, presente nos anos anteriores às jornadas.

Outra intervenção de um jovem destacou o caráter reacionário da intervenção militar que ocorre no Rio de Janeiro. Frente ao cenário de total crise, e de protesto popular em defesa dos direitos atacados, a cartada do imperialismo, da grande burguesia e do latifúndio é colocar as Forças Armadas no jogo político para responder à crise. Ao mesmo tempo em que um golpe militar de caráter preventivo à novas rebeliões populares é organizado, o Rio de Janeiro deve ser exemplo de resistência a essa medida antipovo.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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