Na noite do último dia 2 de dezembro, Karolayne Nunes de Almeida Alves, uma jovem grávida de 19 anos, foi baleada no peito e na barriga numa localidade popularmente conhecida como ‘Birosca’, na Fazendinha, uma das favelas do Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro.
A moça, que estava grávida de seis meses, foi encaminhada para o Hospital Miguel Couto, na Zona Sul, e, até o momento, ainda está em estado grave e perdeu o bebê.
De acordo com amigos de Karolayne, ela tinha saído de sua residência para comprar um salgado. Eles declararam para a imprensa que a jovem estava num carro com o marido indo comprar salgado e que, segundo testemunhas, foram agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) que atiraram. “Não falaram em confronto inicialmente, só falaram que a UPP que atirou”, afirmou a pastora Veronica Santana em entrevista ao portal G1.
Em meio a guerra civil reacionária desencadeada pelas classes dominantes contra o povo pobre, somente no Rio de Janeiro esse foi o terceiro caso de grávida baleada no último semestre.