RJ: Greve estudantil é aprovada na UFRJ 

Na quinta-feira, 23 de maio, estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro aprovaram a greve estudantil. Os estudantes decidiram pela greve, após diversas mobilizações, por melhorias nas estruturas dos prédios, que se encontram de maneira generalizada em condições precárias de infraestrutura, com sérios riscos de segurança. 
Foto: Banco de Dados AND.

RJ: Greve estudantil é aprovada na UFRJ 

Na quinta-feira, 23 de maio, estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro aprovaram a greve estudantil. Os estudantes decidiram pela greve, após diversas mobilizações, por melhorias nas estruturas dos prédios, que se encontram de maneira generalizada em condições precárias de infraestrutura, com sérios riscos de segurança. 

Na quinta-feira, 23 de maio, estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro aprovaram a greve estudantil. A greve foi aprovada em uma assembleia puxada pelo DCE e contou com a participação de 500 estudantes de diversos campi e cursos da instituição. Os estudantes decidiram pela greve, após diversas mobilizações, por melhorias nas estruturas dos prédios, que se encontram de maneira generalizada em condições precárias de infraestrutura, com sérios riscos de segurança. 

A situação foi agravada após a queda do teto do prédio da Faculdade de Dança, impossibilitando as aulas do curso, e a falta de água potável para consumo e risco de incêndio no prédio do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais. Além disso, também reivindicam a recomposição orçamentária para a educação. 

Nas últimas semanas, diversas assembleias estudantis foram realizadas em diversos cursos para que os estudantes colocassem suas demandas e resoluções sobre táticas de luta, tendo algumas dessas assembleias contado com grande número de estudantes, como é o caso da assembleia da Escola de Belas Artes, que deliberou pelo estado de greve e a realização de diversas atividades culturais e políticas para mobilizar os estudantes em torno da deflagração de greve estudantil. 

A assembleia geral de quinta-feira determinou que a greve iniciará no dia 11 de junho e até lá serão realizadas manifestações, paralisações e outras atividades nos cursos com o objetivo de mobilizar o corpo estudantil e arrancar da reitoria a suspensão do calendário acadêmico.

Os discentes da UFRJ somam aos servidores da universidade, que já estão em greve desde o dia 11 de março, e aos estudantes da UFF e da Unirio, que também se encontram em greve. Os estudantes demarcaram uma posição contundente contra o imobilismo e táticas que buscam impedir a greve da comunidade acadêmica.

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