RJ: Jovens marcham no Dia do Estudante Combatente

RJ: Jovens marcham no Dia do Estudante Combatente

Ao menos 600 estudantes secundaristas e universitários realizaram uma grande manifestação no dia 28 de março – Dia Nacional do Estudante Combatente –, no centro do Rio de Janeiro, e concluíram com uma ação no Clube Militar. O ato repudiou a intervenção militar, exigiu o fim do fechamento de escolas e universidades e a falsa regulamentação da profissão do pedagogo.

Estiveram presentes ativistas revolucionários do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), da Unidade Vermelha – Liga da Juventude Revolucionária (UV-LJR) e de jovens de outros movimentos populares. À frente do ato, marchavam estudantes com uma faixa estampando a palavra de ordem: Abaixo a intervenção militar! Viva a juventude combatente!.

Os jovens saíram em marcha às 16 horas pelo centro da cidade e, convidando todo povo trabalhador a se rebelar em defesa dos seus direitos e contra a intervenção militar, partiram da Igreja da Candelária em direção ao Clube Militar.

Um bloco vermelho e combativo de estudantes atirou, na fachada do Clube Militar, tintas vermelhas. Segundo o site do MEPR, a tinta “simbolizou o sangue vertido pelos melhores filhos e filhas do povo pela Revolução em nosso país”. Os jovens entoaram ainda palavras de ordem como Vitória, vitória, tarda mas não falha! Viva a Gloriosa Guerrilha do Araguaia! Nem intervenção, nem eleição, o povo quer é fazer revolução!.

O Dia do Estudante Combatente é por ocasião do assassinato do estudante jovem Edson Luís. Edson, aos 18 anos, foi assassinado brutalmente pelo regime militar-fascista durante um protesto no restaurante Calabouço, no Rio, em 1968 – no auge da repressão. Ele participava de uma manifestação contra o aumento no preço da refeição do restaurante universitário.

Além dele, os jovens no ato resgataram nomes como Osvaldão, Helenira Rezende, Manoel Lisboa e outros jovens combatentes foram erguidos como exemplos, na luta armada contra o regime militar. Os ativistas relacionaram a situação de 1968 com o atual momento, onde uma guerra civil reacionária é desatada contra as massas, sobretudo no Rio de Janeiro.

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