O Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR) esteve presente no ato e entoou palavras de ordem para denunciar o caráter classista do crime. Foto: Banco de Dados AND
Na tarde do dia 15 de fevereiro, cerca de 200 manifestantes se reuniram em frente às barcas na praça Araribóia em Niterói para exigir justiça pelo trabalhador Hyago Macedo, de 22 anos, covardemente assassinado por um policial à paisana no dia 14/02.
Os manifestantes levaram faixas e cartazes denunciando o assassinato de Hyago e a rotina de violência e humilhações enfrentadas pelos vendedores ambulantes da cidade de Niterói, os quais são constantemente agredidos por Guardas Municipais e policiais militares, além de terem suas mercadorias roubadas por estes, na maioria das vezes sob ordens da prefeitura.
Com cartazes, familiares denunciam o assassinato covarde. Foto: Banco de Dados AND
No final da tarde, os familiares de Hyago que tinham acabado de voltar do enterro do trabalhador, no cemitério Maruí, no bairro Barreto, se juntaram ao ato. Na manifestação, ambulantes juntamente com demais trabalhadores e estudantes gritaram palavras de ordem exigindo justiça após mais um assassinato de um jovem pobre por policiais do Rio de Janeiro. O Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR) esteve presente no ato e denunciou o caráter de classe do crime, através de palavras de ordem combativas.
Em certo momento da manifestação, após os familiares e vendedores de bala se reunirem próximo à bilheteria, local onde ocorreu o homicídio, para dar entrevistas e tirar foto com os cartazes e faixas denunciando o assassinato, algumas organizações e partidos eleitoreiros mantinham um ato paralelo ao lado com agitação e carro de som afastados da família do jovem assassinado.
Familiares exibem faixa com dizeres: Queremos justiça para Hyago!. Foto: Banco de Dados AND
Protesto aconteceu no mesmo lugar em que o trabalhador foi morto no dia anterior. Foto: Banco de Dados AND