Fotos: Ellan Lustosa/A Nova Democracia
Na última quarta-feira, 24 de abril, professores da rede estadual e de diversas redes municipais de ensino do Rio de Janeiro realizaram uma paralisação de 24 horas contra a “reforma” da Previdência do governo Bolsonaro – tutelado pelo Alto Comando das Forças Armadas reacionárias.
Além da paralisação, os profissionais da educação realizaram uma Assembleia Unificada no fim da tarde na Praça XV, centro da capital. Durante a Assembleia, milhares de panfletos foram distribuídos para os trabalhadores que passavam pela região. Em seguida, os professores saíram em manifestação até a Cinelândia, passando pela Candelária.
O ato, que contou com a participação de milhares de pessoas, também foi marcado pela presença de muitos estudantes e trabalhadores de outras categorias, que, além de se posicionarem contra a “reforma” da Previdência, cantaram palavras de ordem pela preparação da Greve Geral.
Segundo nota publicada pelo sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), a passeata foi “uma prova de que a educação está mobilizada e firme na luta contra a mudança do sistema previdenciário que penaliza os trabalhadores e a população em geral”, que serão “obrigados a pagar a conta da má gestão dos governos federal”.
Também teve presença marcante na manifestação um bloco que ergueu uma faixa com a inscrição “Contra as ‘reformas’, Greve Geral Já!”.
Este bloco contou com a participação de militantes do Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação (Moclate), entre outras organizações, que conclamaram a Greve Geral de Resistência Nacional.
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