Foto: Rodrigo Duarte Baptista/A Nova Democracia
No dia 23 de setembro, diversos movimentos populares se reuniram em frente à Assembleia Legislativa do estado do Rio de Janeiro (Alerj), no Centro da capital, para protestar contra o assassinato da menina Ágatha Félix. Ela foi morta por policiais militares, segundo testemunhas, na favela da Fazendinha, Complexo do Alemão, no último dia 20 de setembro.
O ato, que começou por volta das 18h e terminou por volta das 22h, reuniu centenas de pessoas que cobraram punições para os responsáveis pelo assassinato. Os manifestantes ainda rechaçaram o governo genocida de Wilson Witzel, que, com suas operações de guerra, já deixou centenas de pessoas mortas no ano de 2019, entre elas muitas crianças.
Foto: Ellan Lustosa/A Nova Democracia
Participaram do ato organizações como o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), a Unidade Vermelha – Liga da Juventude Revolucionária (UV-LJR), o Movimento Classista dos Trabalhadores em Educação (Moclate), entre outras. O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo), destacada entidade que tem como lema a “defesa do direito do povo de lutar por seus direitos”, levantou uma faixa com a inscrição Abaixo os assassinatos do Estado contra a juventude pobre!
Foto: Ellan Lustosa/A Nova Democracia
Durante toda a manifestação foram entoadas palavras de ordem como Witzel assassino e terrorista! e Estado fascista, Witzel terrorista!, além de consignas contra a Polícia Militar, como Não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da Polícia Militar! e Sem hipocrisia, essa polícia mata pobre todo dia!
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Os presentes conclamaram toda a população carioca a se levantar contra o genocídio da juventude pobre e negra, e contra as operações policiais que vêm aterrorizando moradores de favelas como a Cidade de Deus, Maré, Alemão e muitas outras pela cidade e Baixada Fluminense.
Foto: Rodrigo Duarte Baptista/A Nova Democracia