O Policial Militar Waldir Jeferson Gomes Ribeiro se entregou nesta segunda-feira (24/3) para a corregedoria da PM após assassinar sua ex-parceira Jaqueline de Araújo Alves e o atual namorado, Adil da Cruz Marques, que também era PM. Segundo as investigações, Waldir e Jaqueline estavam separados há mais de um ano, porém ele não aceitava o fim do relacionamento e já havia realizado diversas ameaças à ex-mulher, que tinha medida protetiva.
Câmeras de segurança mostram que o policial, que já tinha antecedentes criminais, iniciava no sábado (22/3) uma discussão no portão da casa de Jaqueline, proferindo diversos xingamentos contra a mulher. Logo em seguida, ele invade a casa da ex-parceira e atira diversas vezes contra ela e o namorado. Jaqueline morreu na hora, o namorado chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Waldir foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, onde aguarda preso os avanços legais do caso. A arma e o carro dele foram apreendidos.
A filha de Jaqueline comentou sobre o caso nas redes sociais: “Pior dia da minha vida! Minha mãe foi tirada da gente da pior forma!”. Jaqueline de Araujo Alves foi sepultada na tarde de segunda-feira (24/3).
Este é mais um dos casos de “agentes da lei” que, estando fardados ou não, escancaram cada vez mais a natureza assassina da Polícia no Brasil, especialmente no estado do Rio de Janeiro, onde todos os anos incontáveis casos de violência parecidos com esse acontecem. Apenas em 2025 podemos citar alguns casos já relatados pelo AND, como o Sargento da PM Jorge Guttemberg, que assassinou sua ex-mulher e namorado em Nova Iguaçu, e o militar da Marinha Jaílton Nascimento da Silva, que assassinou sua ex-esposa em Duque de Caxias e o jornalista Igor Melo que foi baleado nas costas por um PM aposentado.