No dia 18 de abril, centenas de professores realizaram uma manifestação no centro da cidade do Rio de Janeiro pelo pagamento do Piso Salarial e a revogação do Novo Ensino Médio (NEM). A manifestação ocorreu após uma assembleia do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro, que reuniu aproximadamente 500 profissionais da educação na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
A manifestação foi iniciada na Cinelândia e prosseguiu até a sede da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) do Rio de Janeiro, prédio que foi brevemente ocupado por estudantes durante uma manifestação contra o NEM no mês passado. Durante a marcha, professores levantaram faixas e cartazes contra o governador Cláudio Castro e exigindo o pagamento do piso e a revogação do NEM e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Na assembleia, os professores denunciaram o não pagamento do piso salarial, a precarização da educação, sobretudo com a aplicação do NEM, e os planos de militarização das escolas, intensificados após os últimos massacres realizados em escolas e creches nos estados de Goiás, Amazonas, Santa Catarina e São Paulo.
Ao longo de toda a reunião, professores exigiram por meio de intervenções e gritos de ordem a deflagração de uma greve imediata por parte do sindicato. Apesar disso, a deflagração da greve foi adiada para as semanas seguintes.
O Comitê de Apoio do Rio de Janeiro esteve presente e organizou uma banquinha de vendas na porta do evento. Uma equipe de AND também foi até a assembleia e entrevistou professores sobre a situação de precarização da educação.