Cerca de 800 trabalhadores aderiram à greve dos médicos da Atenção Primária, iniciada no dia 1 de novembro, no município do Rio de Janeiro. Profissionais de enfermagem já tinham aderido ao movimento no início da semana.
De acordo com o Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ), a categoria busca pressionar as “autoridades” contra o corte de 239 equipes da Atenção Primária, o atraso de salários e a redução de R$ 725 milhões no orçamento da Saúde para o ano que vem. Após grande repercussão, já existe um processo de negociação com a secretaria de Saúde Beatriz Busche, e no dia 12 há uma audiência marcada no Tribunal Regional do Trabalho.
Como a greve é presencial, os médicos continuam nas unidades, porém apenas metade dos grevistas trabalham e o atendimento nas Clínicas da Família estão ocorrendo apenas para quadro de saúde de urgência. Serviços prioritários, como consultas de pré-natal, atendimento a doentes crônicos e casos graves estão mantidos. Os médicos que não trabalham fazem a organização dos atendimentos e conversam com os pacientes a respeito das causas defendidas.