RJ: Protesto contra a PL 1904 toma as ruas da cidade

Neste domingo, uma grande manifestação marcou o repúdio contra o Projeto de Lei 1904, que ataca frontalmente o direito das mulheres. O MFP esteve presente na manifestação e levantou consignas revolucionários da luta das mulheres.
O Movimento Feminino Popular (MFP) esteve presente na manifestação. Foto: Banco de Dados/AND

RJ: Protesto contra a PL 1904 toma as ruas da cidade

Neste domingo, uma grande manifestação marcou o repúdio contra o Projeto de Lei 1904, que ataca frontalmente o direito das mulheres. O MFP esteve presente na manifestação e levantou consignas revolucionários da luta das mulheres.

Ocorreu neste domingo, dia 23 de junho, uma manifestação contra a PL 1904, a “PL do estuprador”, em Copacabana, no Rio de Janeiro. O ato, que foi convocado pela frente contra a criminalização das mulheres e pela legalização do aborto contou com cerca de mil pessoas. 

Os manifestantes se concentraram no Posto 4, na praia de Copacabana, onde foram feitas intervenções denunciando a PL 1904, que busca criminalizar as mulheres que realizarem o aborto em caso de estupro, direito este que é garantido pela constituição, e atribuir penas mais pesadas a estas mulheres do que ao próprio estuprador. A proposta de lei, que gerou revolta por todo o país, levantou uma série de manifestações em repúdio. No Rio de Janeiro, outro grande ato já havia ocorrido na Cinelândia no dia 13 de julho.

Após a concentração a manifestação, a que contava com cerca de mil participantes, entre homens e mulheres de todas as idades, partiu em direção ao posto 1. Durante o trajeto foram entoadas palavras de ordem como “Pra mulher se libertar de toda opressão, só com a luta proletária e a revolução” e “Criança não é mãe”.

O Movimento Feminino Popular (MFP), esteve presente e realizou a distribuição do boletim da organização para os manifestantes e transeuntes e levou uma faixa com a consigna “Contra a criminalização do aborto ! Despertar a fúria revolucionária da mulher !”.

O Comitê de Apoio ao AND também esteve presente realizando a venda da edição 256, destacando o papel das mulheres na greve nacional que vem ocorrendo e na luta pela terra, temas abordados na edição. 

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