Na tarde de 15/09, após grande mobilização de setores democráticos da sociedade, Rafael Braga saiu do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para cumprir prisão domiciliar devido a uma tuberculose adquirida na prisão.
A liminar foi concedida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Rogerio Schietti, que atendeu ao pedido de habeas corpus do DDH (Instituto de Defensores de Direitos Humanos), que defende o jovem. No saída do presídio, Rafael disse:
— Só de sair já faz muita diferença. Tô muito feliz e quero agradecer todo mundo que luta por mim.
Essa foi uma vitória parcial da campanha pela liberdade do jovem pobre e negro Rafael Braga, que obteve grande repercussão, inclusive internacional.
Movimentos democráticos apontam ainda que a prisão domiciliar não foi um ato de bondade da “justiça” que o manteve encarcerado arbitrariamente por tanto tempo, mas devido aos esforços dos movimentos populares que travaram uma dura luta política contra essa injustiça.