RJ: Servidores do Colégio Pedro II realizam ato e assembleia para continuar a greve

Manifestação reuniu centenas de servidores, professores, estudantes e apoiadores.
Servidores do Colégio Pedro II decidiram manter greve. Foto: Reprodução

RJ: Servidores do Colégio Pedro II realizam ato e assembleia para continuar a greve

Manifestação reuniu centenas de servidores, professores, estudantes e apoiadores.

Nesta terça-feira, dia 14 de maio, ocorreu no Campus Tijuca II do Colégio Pedro II, um ato e assembleia dos trabalhadores locais, professores e técnicos administrativos que reivindicam reajuste salarial e a recomposição dos orçamentos da educação federal. A manifestação e a assembleia contaram com a presença de aproximadamente 200 pessoas, entre servidores e apoiadores.

Os trabalhadores, que estão em greve desde o dia 03 de Abril, exigem a recomposição do orçamento da educação, que foi reduzido em 30% neste ano com a consequência de redução em 60% do programa de assistência estudantil, e o reajuste salarial anual, sem perspectiva de concretização. 

A revogação do Novo Ensino Médio também foi abordada pelos servidores, que criticam o programa devido a seu caráter anti-povo, substituindo disciplinas científicas e aumentando a evasão escolar, conforme já noticiado pelo AND [https://anovademocracia.com.br/novo-ensino-medio-tragedia-anunciada/] 

A assembleia contou com a solidariedade classista de trabalhadores e alunos de outras escolas como CEFET/RJ, IFRJ e FAETEC, que se fizeram presentes e elogiaram a atuação dos servidores do Colégio Pedro II. Além disso, os próprios servidores realizaram um conjunto de doações para serem enviadas como auxílio aos habitantes do Rio Grande do Sul, que vem sofrendo com o descaso dos governos do velho Estado, seja federal, estadual ou municipal.

É importante pontuar que a greve dos servidores do Colégio Pedro II se junta a uma quantidade imensa de greves de trabalhadores da educação que vem estourando pelo Brasil, já que é claro o caráter reacionário do governo de turno que perdoa dividas e dá isenções de impostos para as classe dominantes, enquanto mostra descaso com a educação e outras demandas populares, ao atender as regras do “Arcabouço Fiscal” que já cortou mais de R$ 4 bilhões das áreas de Educação, Ciência, Saúde e Assistência.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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