Após não ser recebida em audiência pelo reitor, que desmarcou a reunião, a categoria decidiu deflagrar greve a partir do dia 10 de outubro. A decisão foi deliberada em assembleia após ato unificado com os estudantes. No próprio dia 10 ocorreu a primeira assembleia de greve e a formação do Comando de Greve.
Estão entre as reivindicações a defesa das 30 horas, contra o ponto eletrônico, contra as mudanças arbitrárias de escala de trabalho no Hospital Universitário Antonio Pedro (HUAP), pela revogação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) na UFF e por concurso público para as vagas ociosas do HUAP.
Em nota publicada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Universidade Federal Fluminense (Sintuff), é afirmado que: “Nas reuniões, a categoria tem assistido muita enrolação, distorção e demagogia. As tentativas de jogar estudantes contra servidores, ao desmarcar audiências alegando que a manifestação de um dos segmentos impedia a reunião com o outro, só mostrou o quanto essa reitoria apela para artimanhas de forma a fugir da negociação”.
Na assembleia de greve, que ocorreu no dia 17 de outubro, foi aprovada continuidade da greve e calendário de novas atividades. Após a assembleia, servidores foram até o Gabinete do Reitor pressionar pela abertura de negociação que, após desmarcar a audiência do dia 3/10, o reitor segue sem indicar uma data.
Entre as resoluções foram organizadas panfletagem aos estudantes nas entradas dos campi e reunião do Comando de Greve no dia 23/10, além de ato no HUAP e Assembleia Geral no dia 24/10.