Foi divulgado em um portal de notícias local de Macaé, no dia 31/10, um vídeo de trabalhadores da terceirizada Manserv declarando greve em plataforma Petrobras. Os trabalhadores denunciam pagamento incorreto, sem os valores dos adicionais garantidos para o trabalho offshore, além de atrasos nos salários e recusam-se a continuar trabalhando até que sejam pagos corretamente.
No portal, populares saíram em defesa dos trabalhadores. “Ficam sucateando os contratos e quem sofre somos nós trabalhadores”, denuncia um comentário. Em outro comentário, lê-se, “isso está acontecendo com várias empresas, mas a mídia está em silêncio”.
Este mês, foi noticiado pelo Jornal O Dia que “sindicatos de petroleiros iniciarão paralisações com o objetivo de pressionar a Petrobras nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).” São exigidos: reajuste salarial de 3%, reposição de perdas de 3,8% e equiparação de salários entre a Petrobras e suas subsidiarias.
Trabalhadores conquistam vitórias
Não é a primeira vez esse ano que ocorrem paralisações a bordo de plataformas. Em Julho, funcionários da empresa HEFTOS entraram em greve e paralisaram os trabalhos offshore. Em frente à sede da empresa, pneus foram queimados em protesto.
No dia 04/08, o SINTPICC anunciou a vitória judicial sobre a Petrobrás. “Foram creditados a disposição do JUDICIÁRIO a quantia de R$ 14.781.737,41, nesta data 04/08/23 as 12h43, valor suficiente para pagamento de cerca de 822 trabalhadores”, declarou o sindicato, em nota.