RJ: Tropa de choque da PM invade e revira Centro Acadêmico de Filosofia da UERJ 

O fato ocorreu após a reitoria de Gulnar Azevedo solicitar judicialmente a entrada da tropa de choque no campus Maracanã para reprimir e por fim à ocupação estudantil que já durava 57 dias e tinha como principal objetivo a revogação do Ato Executivo de Decisão Administrativa 038, ou então, simplesmente AEDA da fome, como foi apelidado pelos estudantes o ato que cortou bolsas e auxílios de cerca de 6 mil estudantes.  
Foto: Reprodução

RJ: Tropa de choque da PM invade e revira Centro Acadêmico de Filosofia da UERJ 

O fato ocorreu após a reitoria de Gulnar Azevedo solicitar judicialmente a entrada da tropa de choque no campus Maracanã para reprimir e por fim à ocupação estudantil que já durava 57 dias e tinha como principal objetivo a revogação do Ato Executivo de Decisão Administrativa 038, ou então, simplesmente AEDA da fome, como foi apelidado pelos estudantes o ato que cortou bolsas e auxílios de cerca de 6 mil estudantes.  

A tropa de choque da Polícia Militar, que invadiu a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) no último dia 20/09, sexta-feira, arrombou e revirou completamente o Centro Acadêmico de Filosofia (CAFIL).  

O fato ocorreu após a reitoria de Gulnar Azevedo solicitar judicialmente a entrada da tropa de choque no campus Maracanã para reprimir e por fim à ocupação estudantil que já durava 57 dias e tinha como principal objetivo a revogação do Ato Executivo de Decisão Administrativa 038, ou então, simplesmente AEDA da fome, como foi apelidado pelos estudantes o ato que cortou bolsas e auxílios de cerca de 6 mil estudantes.  

No vídeo divulgado pelos estudantes de filosofia, é possível notar diversos itens do centro acadêmico arremessados no chão e revirados, além do cadeado ter sido rompido pela tropa de choque.   

Em nota, o CAFIL afirmou que:  

“A invasão do aparato de repressão do estado dentro de um Centro Acadêmico, é prática que se encontrava em tempos de ditadura. Isso é um claro exemplo do uso da força policial para coibir e cercear a liberdade de organização estudantil. São a essas pessoas que a reitora Gulnar e o vice-reitor Bruno Deusdará entregam a UERJ. A quem interessa a Polícia Militar dentro da universidade pública?!”

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

Quero apoiar mensalmente!

Temas relacionados:

Matérias recentes: