Foto: Rafael Barbosa
Na tarde do dia 15 de Maio, das 16h30 às 20h, estudantes e trabalhadores foram as ruas de Natal em prol da Greve Geral pela educação, visando uma resposta direta à “reforma’” da Previdência e aos diversos cortes de gastos na educação sobre a alegação de “balbúrdia”. A suposta alegação de “rombo previdenciário’” (já desmentida em nosso jornal) se mostrava pífia e injustificável às massas. “Uma forma de desestrutura apenas, o rombo é apenas uma justificava para manter tais posições arbitrárias”.
Dentre os presentes, estiveram ativos na manifestação os militantes do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR) e do CEP (Coletivo dos Estudantes do Povo), o segundo ativamente próximo da organização sob estudantes do IFRN (que, segundo dados estimados, foram maioria participativa).
A mobilização, que, mesmo com registros da polícia negados a imprensa, contou com cerca de 70 mil pessoas especuladas, possui, na capital potiguar, um marco como uma das maiores em quantidade de participantes de toda a cidade, cujo papel de luta como um dos palcos da primeira fase das jornadas de junho de 2013 é inegável.
O papel do movimento chegou a levar das vozes de nossas massas questionamentos quanto a posições de entidades sindicais desfavoráveis a greve, como a Força Sindical. “O sindicato devia ser espaço de luta, de construção em nome da defesa dos interesses do povo, quem se opõe a luta não representa o trabalhador’”, afirmou Marcone, servidor público de 42 anos.
Outro ponto denunciável fora a aliança com a Polícia Rodoviária Federal por parte de entidades como a CUT e o DCE da UFRN. Um posicionamento resultante em linhas de revista dura, repressão à imprensa independente, infiltração invasiva de policias (que, disfarçados, filmavam e fotografavam rostos para registro) e, inclusive, um dos mais controversos momentos: a detenção de três manifestantes acusados de supostamente terem depredado a sede do PSL, o que fora utilizado pela grande mídia como pretexto criminalizante.
Todos menores de idade e com intenções politizadas em seus atos, os três foram defendidos pera maioria combativa com gritos de ‘’Presos políticos, liberdade já! Lutar é justo! Vocês vão nos pagar!”.
O ato percorreu cerca de 5 km e não conseguiu terminar no local combinado (a árvore de Natal no bairro de Capim Macio) devido a forte repressão policial, que tentou durante todo o ato promover a dispersão. As forças acionadas foram a Polícia Rodoviária Federal, o Batalhão de Choque e a Cavalaria da PM.