Com informações do MST.org
Cerca de 800 famílias camponesas de seis acampamentos foram despejadas e tiveram suas casas destruídas e parte delas queimadas durante o mês de janeiro deste ano, no município de Canguaretama, no Rio Grande do Norte.
No cumprimento dos mandados de reintegração de posse, os tratores destruíram os objetos pessoais dos camponeses e as moradias de algumas famílias chegaram a ser criminosamente incendiadas pelas forças policiais.
A remoção das famílias estaria relacionada a pressão exercida por latifundiários, setor imobiliário e políticos da região. “Existe uma especulação imobiliária muito intensa capitaneada por empresas estrangeiras, belgas inclusive, por latifundiários e políticos locais que têm interesse nesses terrenos. Por outro lado, existe um contingente de famílias que demandam terras para serem desapropriadas, que sirvam ao interesse social”, afirmou o ativista do MST Cícero Araújo.