Ativistas do Comitê de Apoio ao Jornal A Nova Democracia realizaram panfletagem no centro de Porto Velho na última quarta-feira (8/1). Os ativistas percorreram a Avenida Sete de Setembro, importante região comercial e de circulação de trabalhadores, que ao receberem os panfletos, demonstram seu apoio à luta pela terra.
Os mais de 150 panfletos entregues a trabalhadores do comércio e da construção civil, jovens e mulheres denunciaram que a “PM a serviço do latifúndio tem utilizado de um verdadeiro crime de guerra contra os camponeses” e propagandearam que é com “combatividade que as famílias do Acampamento Nova Esperança se levantam para conquistar a terra!”.
Durante o percurso, diversos trabalhadores surpreenderam-se pela notícia e afirmavam que a imprensa marrom do estado estava omitindo o que estava acontecendo. “A Polícia comete crime e a imprensa fica em silêncio, porque apoiam”, disse um trabalhador.
Ao fim da panfletagem, chegaram à Praça Marechal Rondon, onde grupos do Partido dos Trabalhadores (PT) e outros vinculados com a Unidade Popular (UP) realizavam uma manifestação em “defesa da democracia” segurando faixas e fazendo falas em um carro de som.
Quando uma jovem recebeu o panfleto, denunciou que os camponeses em luta no nosso país “nunca conheceram a democracia que eles estavam defendendo, apenas a ponta do fuzil da PM e das espingardas dos jagunços”. Assim, os ativistas explicavam que a luta dos camponeses não era pela democracia burguesa, mas por uma Nova Democracia, uma Nova Economia, Política e Cultura.
O panfleto ainda exaltava a luta camponesa em Rondônia afirmando que “Foi levantando alto a bandeira da combatividade que os Acampamentos Manoel Ribeiro (Chupinguaia) e Tiago Campim dos Santos (Nova Mutum Paraná) resistiram bravamente ao cerco da Polícia Militar a mando de Marcos Rocha e a serviço do latifúndio”. E mais, que “os camponeses pobres têm avançado em sua organização e combatividade, demonstrando que só a Revolução Agrária irá entregar terra aos camponeses deste país”.
Os trabalhadores que recebiam os panfletos comprometeram-se em circular o material entre colegas e familiares e a levar para a frente as denúncias.