Ativistas, estudantes e professores realizam celebração ao Dia Internacional da Mulher Proletária, em Porto Velho, Rondônia. Foto: Banco de Dados AND
No dia 12 de março, o Movimento Feminino Popular (MFP) realizou uma celebração do Dia Internacional da Mulher Proletária, em Porto Velho, capital do estado de Rondônia. A atividade reuniu ativistas do MFP, do Movimento Estudantil Popular Revolucionária (MEPR), da Executiva Rondoniense de Estudantes de Pedagogia (ExROEPe), estudantes indígenas e estudantes secundaristas.
A celebração foi iniciada com uma sessão de estudo acerca da origem da opressão feminina e da simbologia do Dia Internacional da Mulher Proletária. A segunda sessão foi dedicada à discussão do marxismo e a questão feminina, da dupla opressão, ou seja, de classe e gênero, da exploração feminina no capitalismo e acerca das lutas femininas na atualidade. A terceira sessão foi dedicada a debater as correntes do movimento feminino, a crítica ao feminino burguês e liberal pós-moderno e o papel das mulheres nas revoluções.
Também foi estudado e debatido a nota do MFP em celebração ao 8 de março, reproduzida pelo jornal A Nova Democracia. A atividade, ainda, prestou homenagem à histórica dirigente do MFP, Sandra Lima e à companheira Remis Carla, ativista do MFP e MEPR em Pernambuco, assassinada em 2017. Ao final da atividade, as ativistas presentes declararam que: O mundo não tem que ser nem mais nem menos feminino para ser mais justo. Entendemos por mundo mais justo o fim da exploração do ser humano pelo ser humano, o fim desta sociedade de homens e mulheres exploradores que sugam o suor de homens e mulheres explorados!
Durante o evento foram debatidos temas relacionados à luta das mulheres, marxismo e questão feminina. Foto: Banco de Dados.
Foram apresentados estudos, dados, vídeos, imagens e textos a cerca do tema. Foto: Banco de Dados AND