RO: Latifundiário Toninho Miséria segue com perseguição aos camponeses de Chupinguaia

RO: Latifundiário Toninho Miséria segue com perseguição aos camponeses de Chupinguaia

Com a cobertura da PM, bando armado de Toninho Miséria incendeia moto de camponês. Foto: Reprodução

Nos últimos dias um bando armado a serviço do latifundiário Toninho Miséria, com a cobertura da Polícia Militar, incendiou a moto de um camponês morador de uma das áreas camponesas vizinhas ao Acampamento Manoel Ribeiro, no município de Chupinguaia, Rondônia.

O trabalhador havia saído a pé em busca de ferramentas para consertar seu veículo que quebrou na estrada e quando retornou o encontrou em chamas, em seguida registrou o crime através de um vídeo. Houve um registro de ocorrência policial, mas antes que a perícia pudesse chegar ao local, o bando armado do latifúndio, desapareceu com o veículo destruído.

Esta não foi a única ação terrorista promovida recentemente pelo latifundiário ladrão de terras, que alega ser dono da fazenda Nossa Senhora Aparecida, parte da antiga Santa Elina. Novos pistoleiros, acobertados como “empresa de segurança”, foram contratados pelo latifundiário. Desde então, constantes disparos de arma de fogo são feitos em direção do acampamento, à esmo ou em direção das casas vizinhas à área.

A sanha dos ladrões de terras segue insaciável

Em meio a ameaças contra os camponeses da região, Toninho Miséria e seus guaxebas seguem tentando roubar terras de lotes de camponeses vizinhos da antiga Santa Elina.

Estas ações ocorrem concomitantemente com invasões à sede da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) em Jaru, Rondônia, promovidas pela Polícia Civil, a última delas ocorrida em 2 de maio, conforme noticiado pelo AND.

Leia também: Perseguição política: polícia invade sede da LCP

Através da Operação “Paz no Campo”, a perseguição e campanha de criminalização contra os camponeses em luta pela terra provoca terror aos trabalhadores, conforme denuncia a LCP. Por meio desta operação ocorrem ataques aos acampados, ameaças e invasões de residências, além de prisões, como o caso recente ocorrido no Acampamento Manoel Ribeiro, de quatro jovens camponeses.

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