RO: Massa camponesa segue resistindo enquanto militares montam bases dentro da Área Tiago dos Santos

RO: Massa camponesa segue resistindo enquanto militares montam bases dentro da Área Tiago dos Santos

Militares e órgãos repressivos penetram na Área Tiago dos Santos, mas não logra esmagar a resistência camponesa. Banco de Dados AND

Segundo relatos dos camponeses que resistem ao criminoso despejo, na Área Tiago Campin dos Santos (Nova Mutum Paraná, RO), a Polícia Militar de Rondônia (PM-RO) continua avançando em sua ação covarde contra as massas camponesas. Os militares, juntamente com a Força Nacional do governo militar genocida, estão montando bases de operações dentro da área, utilizando os pertences e as construções dos camponeses, por eles roubadas.

A resistência camponesa por manter-se na área, apesar da gigantesca ofensiva policial militar reacionária, persiste. Várias linhas da área seguem intactas, sem que a repressão fosse capaz de penetrar e destruir as construções.

Temerosos, os reacionários ordenam que a polícia permaneça e estabeleça bases por toda a área invadida para evitar que os camponeses despejados retornem, fato que tende a ocorrer, mais cedo ou mais tarde, segundo os próprios portais de notícias locais reacionários. Os militares, resguardando-se para realizar o massacre impunemente, não estão utilizando identificação, apenas referindo-se uns a outros por números. Eles estão cerceando a livre circulação das famílias que resistem na área, e fotografam os documentos de todos que circulam na região.

Construções camponesas destruídas pela repressão bestial do velho Estado. Banco de Dados AND

Construções camponesas destruídas pela repressão bestial do velho Estado. Banco de Dados AND

Construções camponesas destruídas pela repressão bestial do velho Estado. Banco de Dados AND

Construções camponesas destruídas pela repressão bestial do velho Estado. Banco de Dados AND


Construções camponesas destruídas pela repressão bestial do velho Estado. Banco de Dados AND

A redação de AND segue mobilizada e acompanhando os desdobramentos da intrépida resistência dos camponeses que permanecem acampados e dos camponeses que seguem mobilizados e lutando fora da área. Em breve teremos novas informações.

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