RO: Policiais militares são presos por tráfico de drogas

Os policiais e criminosos obedeciam a José Heliomar de Souza, que coordenava as ações criminosas em Porto Velho, capital de Rondônia.
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RO: Policiais militares são presos por tráfico de drogas

Os policiais e criminosos obedeciam a José Heliomar de Souza, que coordenava as ações criminosas em Porto Velho, capital de Rondônia.

Dois policiais militares do Estado de Rondônia foram identificados pela Polícia Federal  durante a Operação Puritas como responsáveis por transportar entorpecentes e repassar informações internas para o grupo criminoso Comando Vermelho (CV).

Os policiais e criminosos obedeciam a José Heliomar de Souza, que coordenava as ações criminosas em Porto Velho, capital de Rondônia, mandando cargas de cocaína para o Ceará.

Roberte Paulo Aguiar Souza é Cabo lotado na Polícia Militar de Rondônia (PMRO). O PM  foi preso pela Polícia Rodoviária Federal, em janeiro do ano passado, na cidade de Vilhena (RO), enquanto transportava 500 kg de cocaína em uma caminhonete, contudo, encontra-se foragido. 

Por sua vez, o Sargento da PM-RO Gedeon Rocha de Almeida foi preso junto com o cabo Aguiar pela PRF em janeiro de 2023. O sargento cumpria a função de batedor, isto é, dirigia à frente do Cabo Aguiar para avisá-lo de possíveis fiscalizações na rodovia, tática militar utilizada pelas Polícias e Exército. 

Policiais criminosos em Rondônia não é novidade

A ligação de Policiais Militares no Estado de Rondônia com o crime organizado não é recente. Em setembro de 2023, um ex-sargento da PM-RO foi preso em Marabá (PA). Outro ex-sargento foi preso em agosto de 2023 transportando 37 kg de cocaína na BR-319, em direção a Humaitá, no Amazonas, e logo recebeu liberdade provisória sendo novamente preso em março deste ano enquanto transportava 35 kg de cocaína na cidade de Itabuna/BA. 

Em 2022 comprovou-se o que o movimento camponês denunciou por anos: a existência de policiais militares a serviço de latifundiários através de grupos paramilitares no Estado de Rondônia. À ocasião, uma operação revelou que policiais militares, policiais civis, delegados da Polícia Civil e pistoleiros foram pagos e prestaram serviço a uma empresa de propriedade de Antônio Martins, “Galo Velho”.

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