RO: Sindicato dos Médicos denuncia perseguição contra profissional em meio à pandemia

RO: Sindicato dos Médicos denuncia perseguição contra profissional em meio à pandemia

Foto: Reprodução/ Banco de dados


Reproduzimos a seguir a nota publicada pelo Sindicato dos Médicos de Rondônia (SIMERO) em repúdio à perseguição política contra profissional de saúde por denunciar a precariedade no sistema público do estado em meio à pandemia.

Também o Movimento Classista de Defesa da Saúde do Povo de Rondônia (MCDSP) já havia denunciado publicamente a perseguição promovida, segundo os órgãos de representação da categoria, pelo Secretário Estadual de Saúde do Estado de Rondônia, Fernando Máximo, que resultou na remoção do médico Vinicius Ortigosa Nogueira. Entenda o caso.


SINDICATO DOS MÉDICOS REPUDIA PERSEGUIÇÃO NO JOÃO PAULO II E DENUNCIA FERNANDO MÁXIMO

O Sindicato dos Médicos de Rondônia – SIMERO manifestou repúdio e indignação pelo ato autoritário praticado pelo Secretário Estadual de Saúde, Fernando Máximo, em relotar o médico Vinicius Ortigosa Nogueira, que foi removido do pronto-socorro João Paulo II para o CEMETRON. Segundo o SIMERO, em sua nota, “Cientes da discricionaridade do ato, neste momento toda comunidade médica contraindica tal medida, por aparentar possível retaliação ao renomado profissional, fato ocorrido após apresentação de relevante trabalho científico do mesmo, com propostas concretas de estudo e observação para contribuir no contingenciamento do avanço do COVID-19, em Rondônia”.

A Nota do SIMERO defende que é de conhecimento público que o Dr. Vinícius Ortigosa Nogueira,  produziu relevante estudo quanto aos impactos das formas moderadas a Graves do Covid-19 nos leitos do Sistema Único de Saúde – SUS, apresentando pesquisas e estudos ao TCE-RO e ao CREMERO, a pedido das respectivas Instituições, contribuindo sobremaneira para entendimento da pandemia pelos  atores envolvidos na crise, tudo com fins de subsidiar entendimento para possíveis decisões e aplicação de medidas de toda ordem. Por fim, afirmam ainda, que “O Médico Sindicalizado, Dr. Vinicius Ortigosa Nogueira, tem papel fundamental como coordenador do serviço de emergências clínicas do Hospital João Paulo II, sendo também responsável pelo clínica cardiológica do referido nosocômio, sendo sua relotação, neste momento, ato contraindicado na visão técnica da comunidade médica do estado”.

Com sentimento de indignação, o Sindicato Médico de Rondônia – SIMERO, vem a público repudiar o Ato Administrativo da lavra do Secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo em RELOTAR o Médico, Dr.  Vinicius Ortigosa Nogueira junto ao CEMETRON.  

Cientes da discricionaridade do ato, neste momento toda comunidade médica contraindica tal medida, por aparentar possível retaliação ao renomado profissional, fato ocorrido após apresentação de relevante trabalho científico do mesmo, com propostas concretas de estudo e observação para contribuir no contingenciamento do avanço do COVID-19, em Rondônia.

Já é de conhecimento público que o Dr. Vinícius Ortigosa Nogueira,  produziu relevante estudo quanto aos impactos das formas moderadas a Graves do Covid-19 nos leitos do Sistema Único de Saúde – SUS, apresentando pesquisas e estudos ao TCE-RO e ao CREMERO, a pedido das respectivas Instituições, contribuindo sobremaneira para entendimento da pandemia pelos  atores envolvidos na crise, tudo com fins de subsidiar entendimento para possíveis decisões e aplicação de medidas de toda ordem” e ainda que “O Médico Sindicalizado, Dr. Vinicius Ortigosa Nogueira, tem papel fundamental como coordenador do serviço de emergências clínicas do Hospital João Paulo II, sendo também responsável pelo clínica cardiológica do referido nosocômio, sendo sua relotação, neste momento, ato contraindicado na visão técnica da comunidade médica do estado”. Por fim o sindicato da categoria afirma que “REPUDIAMOS o referido ato, solicitando que o Senhor Secretário de Estado da Saúde de Rondônia, Fernando Máximo, RECONSIDERE a decisão, mantendo o Dr. Vinícius Ortigosa Nogueira à frente da coordenação do serviço de emergências clínicas do Hospital João Paulo II, por ser medida mais acertada”.

Não é a primeira vez que o Secretário de Saúde Fernando Máximo é acusado de irresponsabilidade. No último final de semana, o Médico José Ferrari, Diretor do Departamento de Medicina da Unir, chamou de irresponsável o secretário, emitindo mensagem de que Máximo “se tornou uma estrelinha midiática!” e que “o preço a pagar pode ser elevado e irreversível” pelas “atitudes juvenis” de um “Secretário Dente de Leite!”. José Ferrari afirmou ainda que “Estamos lidando com o Bem Maior que é a vida das pessoas que escolheram este canto do mundo para viver, criar a família e seus filhos!”.

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